Oi gente!
Hoje eu estou aqui para começar um especial sobre o tema mais pedido no blog: nosso querido TOEFL!
O TOEFL é uma prova que tira o sono de muita gente, e que rende muitas dúvidas e inseguranças.
Falar sobre o TOEFL é muito difícil, porque tem tanta coisa a se falar sobre ele. Por isso eu vou dividir essa postagem em uma série, espero que gostem!
Essa primeira postagem vai falar um pouco sobre a prova no geral e a minha experiência com o teste. Vou dar também algumas dicas gerais, e vou destrinchando nos próximos posts.
Bom, vamos lá. Se você quer estudar fora em um lugar que fale inglês, possivelmente vai ter que passar pela experiência de fazer um teste de proficiência, e a chance do teste escolhido ser o TOEFL é muito grande (já que o TOEFL é um dos testes mais usados em universidades do mundo todo).
Primeiramente, o que é o TOEFL?
TOEFL é uma sigla para Test of English as a Foreign Language, é uma prova de proficiência de inglês, desenvolvida por uma organização privada chamada ETS (Educational Testing Service).
Existem três tipos de prova, o Computer-Based Test (CBT), o Paper-Based Test (PBT) e o Internet-Based Test (iBT), mas hoje em dia o TOEFL iBT é o mais utilizado e normalmente é o que a maioria dos lugares aceita, por isso vou focar nesse teste.
Como a prova se divide?
A prova é dividida em 4 seções, Listening, Reading, Writting e Speaking.
Como é a pontuação?
A pontuação do TOEFL iBT é a seguinte. Sua nota vai de 0 até 120 pontos, sendo que cada seção vale 30 pontos.
Quanto tempo dura a prova?
A prova dura 4 horas e meia. E em alguns centros de aplicação você não consegue nem entrar com a garrafinha de água. Por isso se prepare e durma muito bem na noite anterior!
O teste é eterno?
Não (infelizmente). O teste é válido por dois anos apenas. Depois desse período ele expira e não tem mais validade para as instituições.
Quanto custa para fazer a prova?
O teste custa no momento $215 (sim, dólares), sendo que o reagendamento (alteração da data da prova) custa $60. O teste tem que ser pago em dólares, por isso normalmente ele é pago com cartão de crédito internacional.
Tem como reprovar no TOEFL?
Não! O que a prova faz é medir em uma certa escala o quanto você sabe de inglês. Não há nota de corte, o que existe é a exigência de quem está te pedindo para fazer a prova. Muitas universidades pedem uma nota X para te aceitar, mas isso varia de lugar para lugar.
Para quando devo marcar a prova?
Isso depende de quando você tem que entregar os resultados. Mas minha dica é marcar para o mais longe possível (uns 6 meses) para fazer um bom planejamento de estudos. Porém, se você tem prazo para entregar o resultado, o ideal é deixar uma folga depois do teste, para dar tempo de sair o resultado e refazer se for preciso.
Vale a pena fazer um curso preparatório?
E a minha resposta é: depende.
Depende de quê?
Primeiro, depende do seu dinheiro. Se você acha que tem condições de desembolsar uma quantia de dinheiro para um cursinho preparatório para o TOEFL, se joga! Todo conhecimento adquirido é válido. Normalmente os professores possuem experiência com a prova e podem te dar dicas valiosas, além de te darem simulados constantemente e corrigirem seus exercícios.
Agora, assim como se preparar para um vestibular ou para um concurso público, pagar um cursinho não é sinônimo de sucesso no teste. Pelo contrário, muita gente acaba estudando menos porque acha que as aulas são suficientes, quando na verdade você tem que dedicar uma grande quantia de estudo extra-classe também.
Segundo, depende do seu tempo. Você tem que ponderar entre revisar tudo num cursinho ou dedicar seu tempo na seção onde tem mais dificuldade. Se você é uma pessoa disciplinada, vale muito a pena estudar sozinho, até porque o preço (por mês) de um curso preparatório muitas vezes é o suficiente para pagar 2 provas do TOEFL. Além disso, a internet fornece MUITO material para a prova (falarei sobre isso nos próximos posts).
Mas Cintia, a prova é cara, o que eu faço? Devo mesmo fazer essa prova?
Sim, eu sei que é cara. E sei que é ruim ter que pagar caro para fazer uma prova (parece masoquismo haha), mas infelizmente a maioria dos intercâmbios para países que falam inglês pedem esse exame (principalmente para as bolsas de estudo) porque é um jeito de medir o nível de conhecimento do candidato. Ele é realmente absurdamente caro, mas acho que ele é um dos poucos investimento que você faz quando vai tentar bolsas de estudo. Conheço pessoas que perderam grandes oportunidades por não ter feito essa prova, por isso eu acho que SIM, vale a pena!
E por ela ser cara, é um estímulo a mais para estudar direitinho (ninguém quer jogar 500 reais no lixo né?).
MINHA EXPERIÊNCIA COM A PROVA:
A primeira vez que prestei essa prova foi em 2010, e na época eu ganhei um voucher para fazer esse teste sem pagar, e esse voucher me dava direito a um simulado do exame antes da prova. Na época estava prestando vestibular, e não tive tempo de estudar para a prova. Fiz o simulado, fui lá fazer a prova e (nem sei como) tirei 92.
Em 2013, comecei a pleitear programas de intercâmbio na minha universidade, e cheguei à conclusão de que precisaria novamente fazer esse teste, pois todos os editais pediam um exame de inglês. A nota que eu precisava para o exame era acima de 90. Então fui lá, cheia de confiança de que repetiria a minha nota, paguei pela prova (facada!) e fiz sem estudar. Pois a nota que eu consegui foi 89, UM PONTO A MENOS do que eu precisava!
Mas claro que tudo nessa vida exige esforço, né? E eu não queria abdicar da chance de conseguir o intercâmbio que eu tanto almejava na minha vida e aí eu decidi que tentaria a prova pela terceira (e última) vez.
Curiosamente, quando estava para prestar a prova pela terceira vez, li em algum site que não é possível aumentar uma nota de um teste de proficiência em pouco tempo. Mas eu (teimosia em pessoa), resolvi que tentaria ao máximo provar que essa teoria não era verdade. Então eu marquei a prova para 3 meses depois, tirei uma horinha por dia para estudar, fiz um grande planejamento de estudos, foquei nos meus pontos fracos e voilá, tirei 100! :)
Por isso hoje eu posso afirmar para vocês que eu tinha razão, essa ideia de que sua nota não aumenta muito em pouco tempo É UM MITO! É claro que seu nível de inglês não vai passar de intermediário para avançado em apenas três meses (a menos que você faça um intensivão de estudos), mas sua nota pode SIM aumentar consideravelmente se você souber o que esperar e se preparar para isso.
Na época do vestibular, um professor disse que vestibular era 40% conteúdo e 60% psicológico, e isso vale para qualquer prova que irá fazer, se você for sangue frio, suas chances aumentam muito. Pensa assim, quando se está nervoso, ou quando você é pego de surpresa, seu resultado pode ser insatisfatório. Mas quando se está preparado para o que virá, seu resultado será outro.
Principalmente porque (na minha opinião), o TOEFL é mais um teste de organização de tempo do que um teste de proficiência de idioma. Ele te vence pelo cansaço, e não pelo conteúdo. Claro que não tem como tirar um notão sem saber inglês, mas muita gente sabe muito inglês e mesmo assim vai mal. Por isso, estudar para o TOEFL não é estudar inglês, mas estudar A PROVA, e por isso eu bolei essa série, para ajudar vocês nos preparativos para esse teste que deixa muita gente sem dormir.
Nos próximos posts falarei sobre as seções e como se preparar para cada uma delas, por isso fique de olho no blog! :)
Para mais informações, acesse o site da ETS.