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Como sobreviver em um país com um idioma diferente?

Em: 23 fevereiro 2015


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Sobreviver num país com uma língua que não é a sua língua materna já é difícil quando você já tem noção do outro idioma, agora consegue imaginar quando é um idioma em que você é totalmente analfabeto?

Muitas pessoas desistem do intercâmbio, ou perdem grandes oportunidades, por medo de ir para um lugar com um idioma diferente do que a gente é acostumado. 

Claro que ir para um lugar com um idioma mais 'simples', como inglês e espanhol, facilita muito a sua vida, mas isso não deve ser um obstáculo impedindo seu tão sonhado intercâmbio.

É difícil adaptar-se em um lugar com um idioma totalmente diferente? Sim, não tem como negar, mas é uma experiência divertida, que rende muitas histórias para contar, por isso não tenha medo!

Se você está passando por isso, vai passar, ou conhece alguém com esse dilema, essas dicas foram feitas especialmente para você!


1 - Decida se está disposto (ou não) a aprender o idioma

Essa dica parece bobagem, mas faz uma grande diferença porque vai direcionar suas escolhas a partir da sua chegada. Isso porque assim que você descobre que vai viajar, surgem duas opções: aprender ou não o idioma local.

Essa decisão depende muito do motivo da viagem. Se você vai ficar pouco tempo no país, vai fazer um curso num idioma conhecido, está acompanhado de alguém fluente, provavelmente você não vai fazer questão em aprender o idioma novo. Porém, se você está indo morar no país por pelo menos 6 meses, ou vai ter que assistir aulas, ou mesmo trabalhar com pessoas que só falam o idioma local, talvez seja melhor se dedicar um pouquinho por dia para aprender a nova língua.

Claro que começar a aprender algo do zero dá trabalho, e vai levar um tempo até se sentir a vontade com o idioma, mas o fato de estar convivendo diariamente com nativos vai fazer com que sua curva de aprendizado seja exponencial, e em poucos meses seu progresso será notável!

E você pode se perguntar: por onde eu começo? Não tenho dinheiro para aulas particulares, nem para curso, o que eu faço? E a resposta é elementar (...meu caro Watson), e se chama INTERNET!
Existem sites como o Livemocha, em que você pode contar com a ajuda de outros internautas para corrigir suas lições, existem sites que oferecem o BE-A-BÁ dos idiomas, com lições e tudo mais. Mas meu preferido desde sempre, é o YOUTUBE! Lá você pode encontrar videoaulas de vários idiomas, tudo grátis, só precisa dedicar algumas horinhas por dia e logo você terá aprendido muitas coisas novas! E assim que estiver se sentindo confiante, pode começar a buscar séries e vlogs no idioma que está querendo aprender, e sua capacidade de compreensão vai melhorar muito!

2 - Baixe um dicionário offline

Você não quer chegar no mercado morrendo de fome e comprar coalhada, achando que é leite. Também não quer comprar um pão que parece ser salgado e descobrir que ele é doce na hora de comer. Além disso, nem todas as placas são traduzidas (principalmente quando se está perdido ;D) Por isso, antes mesmo de chegar no país, baixe um tradutor offline. O aplicativo do Google Tradutor é muito útil nessas horas.

Para baixar um dicionário offline, é só seguir esses passos:
Entre no aplicativo → Vá nas opções (apertando a tecla de menu) → Configurações → Gerenciar idiomas offline → Encontre o idioma e é só apertar na setinha e ele vai baixar o idioma para você :D

(OBS: nesse modo você não terá acesso aos áudios, ou seja, só conseguirá ouvir as pronúncias se estiver conectado à internet)

3- Aprenda as palavras certas

Não tem como fugir, se for ficar mais de uma semana no lugar, pelo menos algumas palavras você vai ter que aprender a entender (nem que seja aprender por osmose haha). 
Separei essas palavras em duas listas: as palavras de sobrevivência e as palavras de educação. Claro que a lista é pequena, porque é um guia para quem não está querendo aprender muitas coisas no idioma local, e você pode alterá-la de acordo com o que achar melhor para suas necessidades.

PALAVRAS DE SOBREVIVÊNCIA
  • Comidas: Pão, leite, enfim, as comidas que você está acostumado a comer (principalmente se for intolerante a algum componente, aí é bom saber o nome desse componente no idioma local)
  • Localização: Entrada/Saída
  • Lugares: Banheiro, Mercado etc
  • “Eu não falo _______” (no caso de alguém começar a falar com você e você não entender nada haha)
  • Números (se tiver tempo e coragem, mas é uma boa escolha, principalmente para facilitar sua vida em comércios)
  • Palavras de pergunta: Como/onde/quando/por que

PALAVRAS DE EDUCAÇÃO
  • Bom dia/tarde/noite
  • Obrigado
  • Com licença
  • Desculpe
  • Por favor
  • Até logo

4 - Escreva as palavras previamente

Se vai ter que resolver algo, e não sabe por onde começar, traduza a frase ANTES de ir conversar, e a escreva em um papel. Quando chegar na hora, mostre a frase para a pessoa. É melhor do que memorizar as palavras e tentar falar, e assim a pessoa vai entender o que você está querendo dizer.

5 - Procure os pontos com Wifi grátis

Mesmo com o dicionário offline, muitas dúvidas podem surgir, então é sempre bom ter internet para te ajudar a solucionar os possíveis problemas e dúvidas.

Dica: Se não sabe aonde achar internet, procure o McDonald's ou o Starbucks mais próximo. Normalmente esses lugares possuem internet grátis :)

6 – Use a linguagem corporal


Se existe um modo mais eficiente de transmitir uma mensagem, esse modo deve ser a mímica. Testado e aprovado, a mímica funciona melhor do que a gente pensa. Por isso, na dúvida, aponte, faça gestos etc. E claro, sempre sorria para agradecer.

7 – Admita seus limites

É muito difícil admitir que a gente não sabe o idioma, e muitas vezes a gente tenta arriscar uma palavra aleatória. Não que isso seja ruim, mas sempre tenha em mente que a pessoa que está te ouvindo pode achar que você sabe o idioma, e começar a falar sem parar. E aí você se sentirá impotente se não souber responder. 


E você?  Tem alguma história divertida para contar? Conte pra gente aqui nos comentários :)
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Como preparar seus pais para seu intercâmbio?


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Oi gente! :)
O assunto do post de hoje é um tema que gera muitas inseguranças em quem está se preparando para viajar. Esse tema chega a ser motivo de muitas brigas, e até a ser motivo para a desistência das viagens. Hoje falaremos, então, de COMO PREPARAR SEUS PAIS PARA SEU INTERCÂMBIO.

Bom, como em todas as postagens desse blog, eu inspiro minhas dicas em situações que eu vivenciei, ou que eu presenciei e ouvi relatos, até porque esse é o principal propósito do Questões de Intercâmbio, ajudar vocês com as experiências de quem já passou pelos problemas, para minimizar dores de cabeça :)

Mas tenho que confessar que esse post é especial para mim, porque eu senti esse problema na pele, e foi um dos maiores desafios em todo o processo de preparativo de morar fora de casa. Quando disse para meus pais que iria viajar a reação não foi das melhores, e tive que aprender a lidar com isso 'na marra' haha. Como minha aceitação na universidade demorou a sair, tive que adiar o intercâmbio, então eu tive 1 ano para me preparar para ficar 6 meses fora (e nesse 1 ano eu tive tempo de ver todo o progresso de preparo psicológico dos meus pais, rs) e procurei muito a respeito disso para aplicar na minha vida. Resultado: deu certo! o/ 

Por isso, preparei uma lista de dicas que podem te ajudar nesse momento tão complicado de convencer seus pais.


  • Não os pegue de surpresa. 
Como em tudo na vida, nem toda surpresa pode ser boa, e se você chega jogando a bomba para seus pais, a reação pode não ser a que você prefere. E por isso é bom que ela seja antecipada. O ideal seria que você não chegasse na véspera da viagem e falasse 'mãe, tô indo viajar, falou, valeu!". No mínimo deixe seus pais a par dos seus planos. Não precisa dar detalhes de cada processo seletivo (porque normalmente os pais acham que você já passou então começam a sofrer por antecipação, além de que as perguntas sobre o resultado podem te deixar mais ansioso ainda). 

Mas no mínimo comente que você estava considerando fazer intercâmbio, que isso seria muito bom para você, e veja como eles reagem. E assim se você realmente for viajar, quando der a notícia, não será um choque tão grande.

OBS: Vale lembrar que esta dica é para quem é maior de 18 anos e está com bolsa de estudos ou quem está bancando sozinho a viagem, ou seja, quem não vai usar o dinheiro dos pais na viagem. Se seus pais irão te bancar, ou se você ainda é menor de idade, o processo é outro, e você terá que avisar seus pais de todos os detalhes.

  • Os inclua nos preparativos
É minha dica preferida essa, e a mais eficiente! Essa ideia eu peguei de um livro que eu já fiz resenha aqui no site (o livro se chama "Intercâmbio, aí vou eu!"). Em um dos capítulos, a autora deu uma dica que eu botei em prática e funcionou! A dica era que a gente deve incluir os pais nos preparativos. 

Antes de ler esse livro eu ficava pensando que resolver tudo sozinha seria mostrar independência, mas aí eu percebi que isso era um equívoco muito grande, e que os pais realmente gostam de ser envolvidos (essa dica foi testada, inclusive, por uma amiga minha que ia casar, e funcionou com ela também, então é tiro e queda! haha). 

Isso funciona não apenas seus pais, mas também com as pessoas próximas a você, pois é uma forma delas se sentirem parte dessa viagem. O processo de espera é realmente muito dolorido para quem fica esperando a pessoa querida ir para longe, então o quanto mais envolvido eles estiverem, melhor! E as dicas de pessoas mais experientes podem ajudar muito nesse processo.

OBS: estar envolvido não significa resolverem tudo por você (não esqueça de que você é o responsável pelas suas decisões, certo?) mas deixar um clima favorável para eles darem dicas, sugestões etc.

  • Mostre que você tem um plano e que é responsável
Acho que um dos maiores medos que meus pais tiveram foi o medo de eu não conseguir fazer o dinheiro da bolsa dar para minhas despesas. O dinheiro era contadinho e de fato precisaria de um planejamento muito grande para fazer dar certo. 

Por isso logo no começo eu mostrei pra eles minhas contas, minhas planilhas, mostrei que estava a par dos gastos e que estava preparada para emergências, e isso ajudou a tranquilizá-los. 

Além disso, também é importante mostrar que sabe cozinhar, que sabe fazer compras, que sabe se virar sozinho, pois assim eles vão vendo que você tem maturidade para encarar um desafio maior.


  • Dê as alternativas para conversarem
Normalmente, quando você vai viajar, as pessoas acham que você vai sumir do mapa e ficar incomunicável. Mas a verdade é que hoje em dia a internet deixa a vida muito mais fácil e por meio do Skype, Whatsapp, Facebook, você deixa as pessoas queridas a par do que está fazendo. 
Mostre para eles essas ferramentas e dê sugestões de como manter contato.

  • Mostre pra eles o quanto sonhou por isso e o quanto está empolgado com essa oportunidade
Nada melhor do que estar rodeado de pessoas contentes, não tem como ficar bravo dessa forma. Por isso, se você está feliz com sua conquista, eles vão perceber. 

Além disso, mostre para eles o que isso vai agregar na sua vida. Seja prático, e se te questionarem, mostre que isso vai ajudar no seu currículo, na melhora no idioma, para arrumar emprego, para lidar com os obstáculos etc. Mostre que não está viajando por viajar, mas para realizar um propósito maior.

  • Mostre aonde você vai e o que vai fazer
    Se passar uma reportagem na televisão sobre a cidade ou universidade onde vai, chame seus pais para verem. Se tiver fotos e informações, mostre a eles também. Mostre a moradia que vai ficar, aonde vai estudar/trabalhar, quem vai dividir quarto com você, e eles se sentirão menos preocupados. 

    Mostre também seu plano de estudo, os guias da faculdade, enfim, tudo que tiver de informação com você.

    • Esteja preparado para as perguntas difíceis
    Nessas horas as perguntas mais difíceis vão surgir, e você tem que estar muito bem informado para respondê-las a qualquer momento. 

    Perguntas como 'onde fica o mercado mais próximo?' e 'como você vai ir do aeroporto até a acomodação?' irão aparecer, e você tem que saber as respostas. 

    Tenha em mente que normalmente os pais perguntam coisas importantes, que mesmo parecendo besteira de início, são problemas que eventualmente você terá que enfrentar.

    • Converse com eles
    Não tenha medo de falar sobre suas inseguranças e pedir ajuda. Fale também o quanto é importante a aprovação deles para você. 

    Não saia de casa brigado com seus pais, porque quando se está longe fica muito mais difícil resolver os problemas. 


    • Lembre-se que seus pais só querem seu bem
    Entenda que se seus pais estão inseguros, é porque têm medo de te perderem, ou de acontecer algo com você enquanto eles não estão lá para ajudar, então antes de sair brigando com eles, entenda que eles só querem o seu bem e não querem que sofra. Fique contente que eles se preocupam contigo e dê muito valor à isso. 

    E você? Já passou por uma situação parecida? Conte pra gente aqui nos comentários! :)










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    Como lidar com a vontade de voltar para casa?

    Em: 12 fevereiro 2015


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    Oi gente! :)

    Fiz esse post porque percebi que a maioria das postagens de dicas sobre intercâmbio falam sobre os sentimentos que temos quando não queremos mais voltar para casa, e que poucas pessoas falam sobre o sentimento inverso, ou seja, de quando você sente vontade de voltar. É o tal do sentimento 'homesick'.

    Uma vez, uma colega me disse que o melhor tempo para ficar fora do país é 6 meses. Segundo ela, depois desse tempo, o país perde a magia, a novidade, e cansa. Em outro momento outra amiga comentou comigo sobre uma colega dela que foi trabalhar fora e estava se sentindo sozinha e depressiva. Isso me fez pensar um pouco sobre o assunto, e achei que isso merecia um post mais elaborado.

    A verdade é que, como todas as coisas da vida, embora seja o máximo conhecer lugares/culturas/pessoas diferentes, minha colega tinha razão, e existe um momento em que a novidade deixa de ser novidade e a rotina surge. Isso é ruim? Não necessariamente, tem gente que cria uma nova rotina e gosta mais dela do que a que tinha anteriormente e não pensa mais em voltar. Mas como cada um lida de uma forma diferente com essa experiência, tem gente que começa a ficar homesick (e friendsick) e entra em uma crise muito grande. E é com essas pessoas que eu quero falar hoje.

    Por isso, se você está se sentindo assim, ou conhece alguém que está dessa forma, preparei essas dicas, espero que gostem!

    1 - Converse com seus familiares e amigos:

    Viajar não significa abandonar tudo e todos e não olhar mais para trás. Significa criar uma nova vida e mesclar essa vida com quem você era antes. 
    Quem fica também sente vontade de conversar e sente sua falta. Por isso, quando se sentir só, lembre-se que as pessoas queridas da sua vida podem te ajudar e te dar forças para seguir em frente. Converse com seus pais, irmãos, com seus amigos, primos, tios etc, converse com as pessoas que te amam e pode ter certeza de que vai se sentir muito melhor. 

    Importante: Pondere esse tempo de conversa. Cuidado para não se fechar à experiência e passar o dia todo trancado no quarto, falando no Skype.

    2 - Converse com as pessoas que estão há mais tempo no país do que você:

    Já te disseram que pessoas mais velhas são mais experientes? Então, nesse caso é a mesma coisa. 
    Aí você pode se perguntar: "Mas Cintia, qual a diferença dessas pessoas pros meus amigos e familiares?" E a resposta é bem simples: as pessoas que moram no país há mais tempo do que você provavelmente passaram pelos mesmos problemas que você está passando agora, e podem te dar dicas valiosas de como lidar com situações específicas do cotidiano. 
    Por exemplo, se está se sentindo sozinho você pode conseguir uma dica legal de lugar para frequentar na cidade onde mora, se o problema é o descontrole financeiro você pode conseguir uma dica de um mercado mais barato para ir, se está se sentindo perdido, pode conseguir dicas de como pegar o transporte público. Ou seja, as pessoas mais experientes podem deixar sua vida mais fácil!

    Uma coisa que a gente precisa admitir quando viaja sozinho é: é muito complicado se virar sozinho para tudo. Eventualmente você vai precisar de ajuda, então coloque o orgulho de lado e não tenha medo de perguntar e pedir ajuda! ;)

    3 - Procure um 'advisor':

    Muitas universidades/escolas possuem pessoas (espécie de tutores) que ficam à disposição no caso de você precisar de alguma ajuda ou dica, ou mesmo conversar. 

    Algumas até possuem grupos para intercambistas e lá você vai encontrar pessoas que estão passando pela mesma experiência que você.


    4 - Saia para lugares diferentes e faça novas amizades :

    O melhor modo de superar uma experiência ruim é criando novas experiências boas. Se force a aceitar mais convites, a dar uma volta, não se isole no mundo. Com o tempo você vai conhecendo novas pessoas, e vai se apegando a elas, e isso vai te ajudar a superar o sentimento ruim. Tente criar uma experiencia única, e não deixe de fazer as coisas porque está sozinho, pelo contrário, vá para onde sentir vontade de ir, use a liberdade a seu favor. 

    5 - Lembre-se do quanto lutou para chegar aonde chegou:

    Isso parece dica de livro de autoajuda, mas normalmente quando nos sentimos tristes com algo, toda a nossa jornada parece desaparecer. 
    Por isso nunca se esqueça do caminho que trilhou para conseguir o que conseguiu e lembre-se de tudo que amadureceu nesse processo todo e tudo que ainda vai amadurecer. 


    6 - Lembre-se de que são nos momentos de dificuldade em que a gente mais amadurece

    A verdade é que começar do zero em qualquer outro lugar exige muita maturidade, e muita cabeça aberta. Muita gente se desilude com as viagens, porque vai viajar achando que tudo será melhor, que não haverá dificuldades,  mas a gente não pode esquecer que a vida é feita de momentos bons e momentos ruins, e ninguém está imune a isso. 

    Sair da zona de conforto e mudar de país é algo que exige uma preparação psicológica muito grande, por isso use essa situação a seu favor para autoconhecimento e controle emocional, e aprenda a lidar com suas dificuldades e limites.

    Já ouviu dizer 'no pain, no gain'?. Quando a dificuldade é maior, mais você ganha ao superá-la. O sentimento ruim costuma passar, mas o aprendizado que vem acompanhado com a superação do obstáculo dura para a vida toda. Por isso, saiba que com tudo isso, você está adquirindo mais e mais experiência para levar para sua vida.

    7 - Não seja precipitado:

    Eu sei que quando a saudade bate, o coração aperta, e você tem vontade de sair correndo e pegar o primeiro avião de volta pra sua casa e largar tudo. Mas tenha em mente de que esse sentimento pode ser parte de uma fase, por isso dê um tempo para você colocar a cabeça no lugar e pense no seu bem estar a longo prazo, e não num sentimento passageiro. 

    Seja paciente com você mesmo. E se não souber o que fazer e pra onde ir,  lembre-se de que quando não souber qual decisão tomar, escolha aquilo em que você mais se arrependeria se caso não fizesse. 

    Bom gente, essas foram minhas dicas e eu espero realmente ter ajudado! :)
    A verdade é que a adaptação à uma nova cultura, à um novo idioma, e começar tudo do zero, são desafios que temos que superar todos os dias quando tomamos a decisão de morar fora. E é natural sentir saudades dos pais, saudades do cachorro, dos amigos, do clima, da comida, do emprego. Por isso não se culpe por se sentir assim. 

    E você? Já passou pela experiência de se sentir homesick? Conte para a gente nos comentários! :)







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    Dicas de como lidar com um chefe estrangeiro

    Em: 11 fevereiro 2015


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    Estou aqui, dessa vez, para ajudar àqueles que vão viajar à trabalho, ou que vão fazer pesquisa/projeto/voluntariado, e que terão que lidar com um supervisor estrangeiro (que terá o controle de suas atividades no país de destino). 

    Pode parecer bobagem, mas ter um chefe estrangeiro é bem diferente de ter um chefe no seu país de origem! (e digo porque eu mesma já passei por isso). Por isso preparei essas dicas, e espero que ajude quem vai passar por essa experiência um dia!

    1) Decida o idioma de comunicação antes de começar as atividades: 

    Parece óbvio (e é!), mas a primeira coisa a se decidir antes de tudo é qual o idioma que será utilizado nas conversas. 

    Esse é um ponto muito importante porque tem que ser um idioma que ambos dominam, ou as informações vão se perder no meio do caminho e isso pode gerar sérios problemas. 


    Se seu chefe só fala um idioma (e é o idioma nativo dele), se esforce muito para que você compreenda as instruções claramente. Mas se você tiver sorte e ele falar fluentemente um idioma no qual você se sente mais confortável, peça para conversarem em outra língua. Se não for problema para ele, ele possivelmente vai aceitar numa boa. O importante é entender e se fazer entendido, e deixar a comunicação da forma mais natural possível. 

    • Dica número 1: Se em algum momento você não entendeu o que ele disse, peça para repetir, não deixe o orgulho atrapalhar na comunicação. 
    • Dica número 2: Aprenda pelo menos o 'bom dia' no idioma do seu supervisor, pois isso mostra que há interesse em estabelecer uma comunicação legal entre vocês.

    2) Estude bem sobre a cultura do seu chefe e do país de destino:

    Pra mim esse é o ponto mais importante de todos. Ter completo conhecimento sobre a cultura do seu supervisor é a maior arma que você tem para fazer isso dar certo. Se você tiver tempo antes de viajar, estude sobre o país que você vai, quais os costumes e, se possível, veja relatos de outras pessoas que foram para o mesmo país para trabalhar. 

    Algumas culturas não toleram atraso, então se for o caso, saia mais cedo de casa para evitar essa situação. Em outras culturas há um limite de proximidade na hora de conversar, então mantenha um nível de distância aceitável. Em alguns lugares, é comum ser 'curto e grosso', já em outros, as conversas dão mais voltas até chegar a um resultado. Por isso, saiba o que esperar.

    3) Se estiver na dúvida, pergunte: 

    Deixe claro como será o trabalho entre vocês. Uma coisa que ajuda a evitar maus entendidos é repetir a instrução, ao invés de concordar sem ter certeza do que ouviu. 

    Melhor pecar pelo excesso do que pela falta, então antes repetir na hora e ser corrigido do que fazer errado o que foi pedido.


    4) Cuidado com os diferentes sentidos das expressões: 

    Algumas expressões têm sentido diferente em cada país que você vai. Por exemplo, falar 'eu vou fazer isso' em algumas culturas, implica que a tarefa será feita imediatamente, mesmo que a expressão não venha acompanhada de alguma indicação de tempo. Por isso tente ser o mais claro possível.

    5) Seja o mais profissional e menos emocional possível: 

    Essa dica vale para qualquer trabalho, mas quando lidamos com um chefe muito diferente da gente, é bom ter em mente que o ideal é sempre ter uma postura mais profissional. 

    Tente não misturar sentimentos e emoções com o lado profissional e tudo dará certo.

    E você? Já teve um chefe estrangeiro? Conte pra gente como foi sua experiência! :)
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    Como conseguir um bom intercâmbio?

    Em: 09 fevereiro 2015


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    Oi gente, hoje estou aqui para dar dicas sobre como conseguir um bom intercâmbio. Essas dicas servem para qualquer vaga, seja com ou sem bolsa. Espero que gostem e que isso ajude vocês :)

    1) Realmente deseje a vaga

    Pode parecer clichê, mas querer de fato a vaga na qual está aplicando é essencial. É o mesmo princípio de quem vai aplicar pra uma vaga de emprego.

    As pessoas que selecionam percebem se você está mesmo interessado naquela vaga ou se apenas quer viajar pra qualquer lugar que aparecer.

    Além disso, é evidente que quando você realmente quer algo, acaba se dedicando mais para isso, e tudo acaba sendo mais bem feito. Por isso, trate cada vaga como se fosse te trazer algo único, veja os benefícios de cada oportunidade, se dedique à vaga, e os selecionadores perceberão isso.

    2) Saiba tudo sobre a vaga que está aplicando

    Quanto mais você souber sobre o programa no qual está aplicando, mais você conseguirá direcionar sua ficha de inscrição, seu currículo e sua carta de motivação. Além disso, se o processo de seleção envolver entrevista, saber os detalhes sobre o programa te ajudará a ficar mais confiante quando estiver conversando com o entrevistador.

    Outro ponto é que estudar sobre o programa antes de aplicar para ele te ajudará a se preparar e correr atrás dos pré-requisitos para a vaga.

    3) Capriche no currículo (mas não minta)

    Boa parte das vagas de intercâmbio pedem por um currículo, por isso, faça um currículo dedicado àquela vaga, e coloque apenas o que é necessário e relevante, não fique 'enchendo linguiça', seja claro e objetivo e adapte o currículo para que ele contenha as informações mais relevantes sobre suas experiências passadas. 

    Por isso nada de mandar o mesmo currículo para todas as oportunidades, dedique uma parte do seu tempo melhorando e adaptando seu CV para cada vaga.

    4) Faça uma boa carta de motivação

    Se a vaga pedir por uma carta de motivação, ao invés de se desesperar, fique contente, porque essa é a sua chance de falar mais sobre você para quem vai te selecionar.

    E como você vai fazer isso? É simples. Seja sincero e conte sua trajetória até então, de onde você veio e para onde você quer ir. Explique como essa vaga vai ajudar na sua vida e como você vai poder usar isso para ajudar os outros também. Mostre como esse intercâmbio vai agregar no seu profissional/pessoal/acadêmico e, novamente, como essa oportunidade é única pra você.

    Dica: NÃO FAÇA UMA CARTA PADRÃO. Esqueça aquela história de procurar modelo de carta de motivação na internet e copiar tudo e mudar apenas seu nome. Quem seleciona procura diferenciais, e quanto mais concorrida é a vaga, mais você deve se dedicar em se apresentar bem.

    5) Tenha boas notas

    Se for um intercâmbio acadêmico, não há dúvidas de que um dos fatores decisivos é sua nota. Por isso, ter uma boa média é essencial. Se dedique ao máximo e obtenha as melhores notas que estão ao seu alcance, e assim suas chances serão multiplicadas.

    6) Escolha bem quem vai fazer sua carta de recomendação

    A carta de recomendação é uma aliada essencial. Por isso, escolha uma pessoa que realmente te conheça e que saiba sobre sua trajetória e confie no seu potencial, a ponto de te indicar pra alguém.

    Mais uma vez, fuja dos modelos prontos de internet. Sua recomendação é pessoal e intransferível, e evite ao máximo dizer pra pessoa o que ela deve escrever. Apenas explique sobre a vaga e sobre o que é importante ela saber, e deixe a pessoa escrever a carta sozinha.

    7) Não deixe informações importantes de fora

    A pessoa que escolhe não conhece os candidatos. Por isso, tenha certeza de que as informações estão todas claras e de que você disse tudo que precisava sobre você.

    Depois disso, é cruzar os dedos e torcer :)
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