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A pessoa que fica...

Em: 25 abril 2015


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Imagem: Reprodução/Pixabay

O tema de hoje é mais um da seção mais querida do blog, a seção Relacionamentos (quem não gosta de falar de relacionamentos, né?). Já falei nesse post sobre como é ter um relacionamento à distância, e hoje estou aqui para ir mais a fundo nesse tema.

Hoje, então, falaremos sobre o que fazer quando seu namorado, irmão, melhor amigo consegue uma oportunidade para estudar ou trabalhar fora do país por um período e você vai ficar aqui no Brasil, esperando por esse retorno.


Quando uma pessoa querida te informa que vai viajar, é inegável que a gente fique triste por ter que ficar longe por um tempo. Muitas pessoas nessa hora ficam tão inseguras que chegam até a brigar, fazer pressão psicológica, ou mesmo terminar um relacionamento por causa da viagem. Assim que o assunto surge, as discussões começam a acontecer e isso gera uma tensão tão grande entre os dois envolvidos que o assunto pode até virar um tabu entre os dois. Alguns chegam até a pedir para o outro não ir viajar, com medo do que será durante essa viagem (e, principalmente, depois dessa viagem).

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Imagem: Reprodução/Giphy

O QUE PASSA NA CABEÇA DE QUEM VAI VIAJAR?
Normalmente quando o outro recebe a notícia, fica tão empolgado (e ocupado) com a viagem, que acaba não conseguindo (ou não sabendo) confortar a pessoa que ficará à espera. Eles normalmente agem como se estivéssemos fazendo tempestade em copo d'água e isso faz com que a gente se sinta exagerando, ou impedindo o sonho do outro. Fica parecendo que estamos sendo um obstáculo nas escolhas do outro, o que piora (e muito!) a sensação de impotência.

Mas isso acontece porque a pessoa que vai viajar tem nas mãos todas as condições para que o contato continue, então acaba ficando na mão de quem vai viajar fazer essa ponte entre ambos e auxiliar dando as condições de conversa (horários, fuso, etc). E, por isso, o outro costuma ficar mais tranquilo, e geralmente pensa 'mas eu não vou sumir, só estarei em outro lugar!'.

MAS E QUEM FICA, HEIN?

Falo (por experiência própria) que é muito ruim ser quem fica, não posso mentir. E que por mais que o outro fale que vai sentir sua falta também, eu acho bem pior para quem está vivendo a vida comum do que pra quem está vivenciando as coisas novas lá do outro lado. E a saudade é muito pior para quem já encontrava com a outra pessoa todos os dias.
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Imagem: Reprodução/Giphy

Fica um vazio muito grande para quem ficou porque, para estes, a vida segue normalmente, enquanto o outro está fazendo novas experiências. Enquanto um fica com a cabeça mais ocupada com a novidade, quem ficou é obrigado a adaptar sua rotina, preenchendo esse espaço com outras atividades.

E é comum que a pessoa que fica se sinta perdida, insegura, pois é o outro que vai conhecer as duas realidades. Por isso, não se sinta culpado por se sentir assim.

E pensem, é uma coisa nova pra eles, a curiosidade é grande, mas não podemos cobrá-los tanto por notícias ou fazer muito drama, pelo contrário, temos que incentivá-los. É um sonho deles sendo realizado e temos que ser o suporte, e não o obstáculo. A pessoa que vai viajar precisa de uma 'âncora' para se apoiar no Brasil, pois muitas vezes acontecem adversidades, e nessas horas é sempre mais confortável recorrer às pessoas que são da zona de conforto, ou seja, a família, o namorado e os amigos.

Claro que o fato do outro estar fazendo novas experiências não justifica um sumiço eterno, pois o bom senso tem que prevalecer. Mas hoje em dia não há desculpas para não conversar, temos Facebook, Skype, existem aplicativos de mensagem como Whatsapp, Viber etc. Não há motivos para o fim do diálogo.

O maior medo de quem fica é exatamente o surgimento de um gap entre os dois. A gente fica com medo da pessoa voltar muito diferente, achando que a viagem vai fazer uma lavagem cerebral na outra pessoa.

Mas, vai por mim, normalmente elas mudam para melhor. As pessoas voltam muito mais responsáveis, independentes e maduras e a viagem costuma abrir muito a mente do outro, fazendo com que ele volte com muito mais certeza do que quer na vida.
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Imagem: Reprodução/Pinterest
O QUE FAZER?
Gostaria de poder dizer que você não vai sentir falta do outro, e que tem uma fórmula mágica para isso, mas, infelizmente, não tem. Por isso minha maior dica nesse momento é que devemos ocupar nossa mente com outras coisas, como ir atrás dos NOSSOS sonhos! É uma ótima chance pra gente correr atrás daquilo que queremos tanto, como começar um estágio ou mudar de emprego, começar um novo curso, começar a ir na academia, aprender um instrumento ou até, quem sabe, tentar uma bolsa de intercâmbio também. É uma ótima hora para fazer aquilo que você procrastinou por tanto tempo, mas que sempre quis fazer. É hora não de viver a vida do outro, ficar preso vendo as fotos no Facebook, mas de conhecer novos amigos, sair mais, tentar ocupar o vazio com uma atividade nova. É tiro e queda, vai por mim!

Além disso, não deixe de contar da sua da vida para a outra pessoa, achando que o outro não se interessará pela sua vida que continua comum. Quem viaja também quer saber o que acontece, também quer se sentir parte do lugar aonde saiu. É muito comum que as pessoas que ficam sintam vergonha de mandar mensagens pedindo conselhos, com medo de incomodar com problemas comuns, enquanto o outro está cheio de novidades. Mas - acredite - isso é uma grande bobagem!

Por isso, seja forte e confie em si mesmo! E faça dessa experiência algo novo para você também!



E você? Já foi a pessoa que fica? Conte para a gente aqui nos comentários! :)


 
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Não tenha medo de ir atrás de seus sonhos!

Em: 19 abril 2015


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Imagem: Reprodução/Pixabay


Esses dias me peguei pensando em como o medo nos impede de tentar algo novo. Pensei em quantas vezes dei um passo para trás com receio do que seria. Também pensei nas vezes em que resolvi ir frente e acabei colhendo ótimos frutos. Fiquei refletindo sobre todas as vezes em que ouvi amigos (e mesmo desconhecidos) me falando sobre seus sonhos de sair do país, ou de conseguir uma vaga em uma boa universidade, mas que tinham medo de arriscar, medo do que os outros iriam achar, que parecia tão utópico que 'nem valia a pena tentar'.

Pensei nas vezes em que temos a oportunidade em nossas mãos, e mesmo assim a deixamos passar. Pensei em quanta ansiedade e nervosismo o fantasma do medo nos causa, nos impedindo de sair de nossa zona de conforto e conquistar o que tanto desejamos.

É incrível que quando ele nos assombra, nossa mente nos sabota. Procuramos razões para não fazer, criamos obstáculos e motivos errados em nossa cabeça, buscamos algo que justifique nossa desistência, com o argumento de que não seremos capazes de executar tal tarefa, ou que não é a hora certa. Dizemos pra nós mesmo que não estamos preparados, que depois faremos 'sem falta'. Deixamos o medo falar mais alto do que nossa ânsia de conseguir algo melhor.

Criamos uma verdadeira prova de resistência na nossa cabeça, aonde nós viramos nosso principal obstáculo. Por causa do medo, colocamos em nossa cabeça que não somos capazes, que não é a hora certa.

Mas o fato é: somos capazes SIM! E a hora certa é AGORA!

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Imagem: Reprodução/Pinterest
É hora de prestar o vestibular da faculdade que deseja, de encarar seu mestrado, de planejar seu intercâmbio, de mandar seu currículo para aquele emprego que tanto quer. É hora de ir atrás do seu sonho (ou pelo menos de começar a construir as condições para que ele se realize!).

E se não der certo de início, continue tentando! E tente de novo! E de novo! Só não vale desistir sem ao menos tentar. 


EXEMPLOS PARA NOS INSPIRARMOS 
Sempre que penso em superação de obstáculos, me inspiro em exemplos de pessoas que foram atrás até conseguirem aquilo que tanto sonhavam, penso em pessoas que abraçaram as oportunidades e lutaram por elas, mesmo quando o mundo conspirava contra, mesmo quando tudo parecia impossível. Todas essas histórias de motivação possuem algo em comum: são pessoas que, mesmo com medo, foram lá, tentaram e conseguiram.

Posso ser sonhadora ao extremo, mas adoro histórias de pessoas que superaram seus limites, que pegaram uma pequena brecha e transformaram em algo maior. Gosto de ver as pessoas conquistando oportunidades e fazendo o melhor com o que têm em mãos.

Quer um exemplo? Veja o filme "À Procura da Felicidade", aonde Will Smith ilustra Chris Gardner, um pai de família abandonado pela esposa, que faz de tudo para dar uma vida melhor para seu filho e cria suas próprias oportunidades! 
OBS: O filme é baseado em fatos reais!




Mas não é só de histórias de ficção que podemos tirar nossa inspiração! Veja o vídeo da palestra de Giovani Rocha, no TEDx. Garanto que vale muito a pena ver! É uma pessoa que eu admiro muito, que é um exemplo no que faz.




E você, conhece alguma história de superação? Já superou seus medos? Conte aqui pra gente nos comentários! :)

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Relacionamento à distância pode dar certo?

Em: 12 abril 2015


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Imagem: Reprodução/Pixabay

Na postagem passada eu falei sobre namoro à distância, e pedi para que quem se interessasse contribuísse com seu depoimento. 

Primeiramente, gostaria de dizer muitíssimo obrigada para todos que dedicaram um pouquinho do seu dia para responder minhas perguntinhas no Facebook e toparam falar um pouco da sua experiência, para ajudar a montar essa postagem e ajudar quem passa, ou vai passar por isso. Cada depoimento que recebi foi de muito valor mesmo! (E todos foram lidos e levados em conta para fazer essa postagem!).

AVISO: Essa postagem ficou longa (e deu um trabalhão para fazer!). Mas quem disse que namorar é fácil, né? Haha
Garanto que ficou bem legal e que vai valer a pena para você que está passando (ou vai passar) por isso.



A DIFERENÇA ENTRE QUEM VAI VIAJAR E QUEM FICA: 
Existem três formas de viver o relacionamento à distância: você pode ser a pessoa que vai embora, pode ser a pessoa que ficou, ou os dois podem ter se conhecido em um terceiro lugar e resolveram namorar mesmo morando em lugares diferentes.

* A pessoa que fica: 
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 A maioria das pessoas que responderam minhas perguntas acredita que quem fica sofre mais. Isso porque a pessoa que fica sente o vazio e tem que se adaptar à vida sem o outro, enquanto a pessoa que vai cria uma nova experiência, é tudo novo. Além de que a pessoa que fica acaba se sentindo mal porque vê o outro se divertindo, conhecendo coisas novas e pessoas diferentes.
Um ponto de vista muito interessante que eu recebi de um amigo é que a pessoa que vai acaba ficando mais no 'comando' da situação, porque ela sabe que pode voltar, conhece os dois lugares, sabe como ir e como voltar, conhece as duas realidades (os amigos, a rotina etc), enquanto quem fica acaba ficando mais perdido.
Ou seja, um grande problema pode ser o 'gap' que fica entre os dois: enquanto um está vivendo coisas novas, o outro continua na 'vida comum' (palavras de uma sábia amiga italiana, que também topou responder minhas perguntinhas!).
 

DICA: Se você é a pessoa que fica, tente ocupar sua cabeça, fazer outro tipo de atividade, alguma coisa diferente daquilo que era acostumado a fazer antes. 

(Você pode ler mais sobre isso nessa postagem!)


* A pessoa que vai viajar: 

Para quem vai para longe, a história é outra e o sentimento vem de forma bem diferente. Mas isso não significa que quem vai para longe não se sinta mal também.
A pessoa que vai enfrenta várias dificuldades, que somam com as saudades do namorado(a), como adaptação, por exemplo. Além disso, quem se muda tem que lidar com as saudades de todos, não apenas do namorado(a), o que deixa o sentimento um pouco mais difícil de lidar.
Uma ideia que achei bem interessante que surgiu nas respostas (de uma pessoa que argumentou que é pior para quem viaja) foi que quem se muda vai sempre ter o sentimento de culpa no caso de não dar certo o relacionamento por causa da distância.


DICA: Se você é o que vai viajar, tente não perder o contato com o outro, para que sua nova rotina inclua as conversas com seu namorado(a).



* Quando os dois já moram longe um do outro: 

Essa é uma situação bem delicada, porque normalmente a distância não tem um período para acabar. Porém, é algo que desde o início do relacionamento os dois estão cientes da dificuldade, então não é uma surpresa para os dois  (o que não muda o fato de que é igualmente - ou até mais - difícil do que quando um vai viajar por um tempo).
 

DICA: Nesse caso o importante é ter um plano para que vocês dois fiquem perto de vez e, enquanto isso, tentar sempre manter contato e se encontrar.

A SENSAÇÃO AO DESCOBRIR QUE VÃO FICAR LONGE:
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Acho que um dos sentimentos mais chatos disso tudo é quando você começa a pensar na distância, principalmente quando se tem tempo para digerir a notícia. Quanto antes você fica sabendo, mais tempo dura a sensação de que algo ruim está chegando. É uma contagem regressiva às avessas, em que você fica feliz e triste ao mesmo tempo. 

Se você é a pessoa que vai viajar, o sentimento da distância acaba sendo um pouco amenizado pelos preparativos da viagem (somados com a ansiedade de conhecer um lugar novo). Mas se você não está nesse caso, a contagem regressiva só aumenta a sensação de espera pelo inevitável (parece meio drama, mas é assim mesmo haha). 

Já passei por isso algumas vezes na vida e eu acho que a sensação de espera acaba sendo pior do que a situação em si. Sofrer por antecipação é inevitável, mas no final pode não ser tão desesperador quanto parece que vai ser. É comum sentir medo, insegurança, e é comum ter umas crises existenciais nesse período, se perguntando se foi a escolha certa ou não. Mas ficar chateado e brigar nessa época é a pior coisa que pode ser feita, então aproveite o tempo antes de viajar, e já comecem a fazer planos para o próximo encontro.

DICA: Faça planos para o futuro, tenha algo aonde se agarrar, um porto seguro para te deixar com menos medo do que vai ser.

MANTENDO CONTATO:
Se antes para se ter um relacionamento com alguém que estivesse longe, você precisasse de muitos cartões telefônicos  e de um correio sem greve para você enviar cartas e cartões postais, hoje em dia, com a internet, você não precisa mais de nada disso. 

Eu gosto de dizer que eu sou a favor da teoria que para SER presente, não precisa ESTAR presente. A pessoa pode saber da sua vida toda, sem precisar estar todos os dias ao seu lado, do mesmo modo que estar com você 24h por dia não garante total presença na sua vida. Por isso é tão importante que durante esse período de distância, vocês mantenham muito contato, porque um não está mais inserido na rotina da outra pessoa.

E QUANDO ACONTECER UMA BRIGA?
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Uma das primeiras coisas que eu falo quando alguém me pergunta sobre namoro à distância, é que esse tipo de relacionamento não dá margem para joguinhos e para orgulho. Isso porque vocês não estão se vendo, então ficar brigando por besteira só desgasta a relação.  

A maioria das pessoas apontou a necessidade de ter muita (mas muita!) paciência e, principalmente, compreensão (de ambas as partes!). Também foi apontada a necessidade de evitar as conversas escritas e apelar para as resoluções pessoalmente (se forem se ver em breve), ou via voz (Skype, Facetime etc), principalmente para que não haja coisas subentendidas e mal resolvidas. Uma dica muito valiosa dada (por mais de uma pessoa) foi que não se deve encerrar a conversa sem antes ter tudo resolvido, para que não haja mal entendidos.




PRECONCEITOS E JULGAMENTOS DOS OUTROS:
Eu perguntei para as pessoas se elas passaram por preconceitos das pessoas próximas e as respostas foram bem divididas. Metade disse que não teve problemas, mas a outra metade afirmou passar por julgamentos das pessoas sim. 

É uma situação bem chata quando pessoas que convivem com você te julgam pelas suas escolhas (ou fazem piadas), e isso fica pior quando você já está passando por um período difícil de saudades. Muitas pessoas dizem que não vale a pena, que você está se prendendo, que não vai dar certo, que a pessoa vai te trair etc etc etc. Como disse um amigo meu: "As pessoas, em sua maioria, não acreditam em fidelidade à distância. E não admitem exceção. Acham que só é relacionamento quando se está perto".

O QUE RESPONDER PARA ESSAS PESSOAS?
Essas respostas também dividiram opiniões (e foram bem engraçadas, admito haha). Alguns justificaram que o relacionamento poderia sim dar certo, dando argumentos e exemplos de casos de sucesso, enquanto outros simplesmente ignoravam esses comentários. A maioria, no entanto, respondia às pessoas que valeria a pena encarar a distância para manter o relacionamento.

COMO FAZER DAR CERTO?
Imagem: Reprodução/Pinterest
Eu sei que não existe fórmula mágica para o sucesso, mas praticamente todas as respostas apontaram a necessidade de confiança no outro. Além disso, também foi apontada a importância de se ter diálogo, compreensão, respeito, segurança em si, sinceridade, maturidade, flexibilidade e fidelidade (além de uma boa conexão à internet!). Parece muita coisa, né? Mas essa é a chave para QUALQUER relacionamento, não apenas à distância. 


Eu sempre digo que se a pessoa for fazer algo de errado, não será a proximidade que irá impedi-la de fazer. Se vocês estão longe, proibir o outro de sair e se divertir chega a ser egoísmo, e vai gerar descontentamentos e brigas no futuro. Por isso é preciso achar um equilíbrio entre as duas rotinas, e deixar o outro sempre a par da sua vida. Além disso, é necessário dedicar um tempinho do seu dia para esse relacionamento para que, assim, vocês tenham sempre um momento de refúgio para conversarem um com o outro. 

A DISTÂNCIA FORTALECE O RELACIONAMENTO?
A distância faz a gente dar mais valor ao relacionamento, fazendo algumas brigas parecerem bobas, aumentando a confiança, a comunicação e a cumplicidade. Porém, depende muito da situação, e os casos de insucesso estavam ligados à imaturidade de um dos dois para lidar com a distância.

VALE A PENA ESPERAR?
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Não preciso nem dizer que TODAS as respostas disseram que SIM, VALE A PENA ESPERAR! Mas nesse ponto algumas coisas ditas foram bem importantes. Primeiramente, só se deve levar adiante se você gostar realmente da pessoa, e se ela for importante para você. Outro ponto é que deixa de valer a pena esperar quando o momento do reencontro não for mais esperado, ou seja, se o relacionamento não está mais dando certo a ponto de um não querer se encontrar mais com outro.

DICAS FINAIS: 
Essa parte eu quis manter na íntegra, porque eu achei muito enriquecedora, então aqui estão as dicas finais dos meus 'entrevistados':

  • "A dica que eu dou é que se você tem um sonho e/ou uma oportunidade, você não pode deixar isso passar, um relacionamento não pode ser um impedimento para aquilo que vai te fazer bem. Estando longe, a dica que eu dou é ter muita confiança e respeito, porque se não tiver essas duas coisas vão haver muitas brigas. Além disso, os dois precisam saber compreender a situação de cada um, que são situações bem distintas quando se compara quem fica e quem vai." (Jaqueline)
  • "Respeito e auto controle! Respeite seus limites, respeito o parceiro e o que construíram antes da ida. Controle seus impulsos de insegurança, raivas, choro..." (Inaiá)
  • "Tente! Tente se você tiver um relacionamento saudável em que você confia no seu parceiro(a). E se tiver como rolar uma visita, sempre ajuda na saudade e resulta em memórias maravilhosas." (Bárbara)
  • "Muita conversa, tentarem ser os mais previsíveis possíveis um com o outro, honestidade, não ficar escondendo se algo vai mal, já fica tão pouco junto, se não está bem, não tem porque manter este problema, ou resolve ou desiste. Diferente do que parece, pelo menos na minha opinião, empurrar com a barriga é muito mais difícil." (Laurent)
  • "Primeiro, se você for entrar nessa tenha certeza que ambas as partes estão dispostas a passar por isso. Confie na pessoa que vc escolheu pra estar ao seu lado, isso é fundamental! Nunca deixe de conversar, de se expressar e de sempre tentar ver o lado do outro, lembre-se os dois estão nesse barco. E acredite: vale a pena!!" (Bruna)
  • "Se você ama seu namorado (a), tente! Principalmente se vocês já estão há um bom tempo juntos. É difícil? É muito! Mas às vezes precisamos fazer alguns sacrifícios pelo relacionamento, né? Então, se você confia nele (a) e ama de verdade, você muito provavelmente não vai se arrepender ;)"  (Luciana)
  • "Para quem passa por relacionamento a distância, a dica é: Ame, se doe. Não existe maior barreira senão aquela estabelecida por você mesmo. Pois, quando se quer, se dá o jeito. Um minuto se multiplica em eternas lembranças." (Wallace)
  • "Se não tiver confiança, nem comece... por maior que seja o amor... não vale a pena... você precisa conhecer muito aquela pessoa e estar disposta a por a mão no fogo por ela, porque sempre vai ter gente querendo arruinar, e se essa confiança não for forte, haverá muito sofrimento. Eu acredito que maturidade é a chave para um relacionamento a distância." (Bárbara)    
  • "A minha dica é que quando se está em um relacionamento você deve fazer as coisas a dois, ou seja, decidir sozinho não dá certo, acho que o mínimo que devemos ao nosso parceiro é satisfação, e se não houver conversa, ainda mais em uma fase de distância, não há relacionamento. Mas mesmo longe o relacionamento pode sim dar muito certo, e o reencontro fica melhor ainda!" (Vitória)
  • "Só faça isso com a pessoa certa; pessoa de confiança." (Eduardo)
  • "Fé e calma! No final acaba tudo bem." (Mariana)
  • "Faça o download de um aplicativo de contagem regressiva, faça caretas no Skype, leve consigo algo que te lembre da outra pessoa (como uma camisa perfumada), tire bastante foto para olhar depois, tentem fazer as mesmas atividades às vezes (como assistir ao mesmo filme e comentar depois como se tivessem visto juntos), tente não sentir ciúmes (não tente limitar a liberdade do outro... a menos que a o outro ache que liberdade é traição xD)." (Eleonora) 
  • "O que eu diria de verdade pra essas pessoas que estão começando é: Calma, muita calma.  (...) Vão ter dias que você vai acabar acordando meio de saco cheio dessa vida, não que você não goste mais do seu namorado nem nada do gênero, mas você simplesmente vai acordar com saco cheio dessa distância, isso é normal. E quando você acordar nesses dias, a melhor coisa a se fazer é contar até mil e pensar que tudo vai passar e isso vai acabar rápido, porque tudo passa #amém.(...)" (Natália) 
  • "Se você acha que dá pra sobreviver, se é recíproco, e se a confiança na pessoa for suficiente, é válida a tentativa. Se acabar, é porque de repente é melhor assim Mas acho que o mais estranho de um relacionamento à distância é o aprendizado sobre si mesmo, sobre o lado ruim e o lado bom, de ambos." (Juliana)
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Relacionamento à distância pode dar certo? - Introdução

Em: 10 abril 2015


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Com o surgimento da internet e com o aumento da facilidade em estudar ou trabalhar fora, está ficando cada vez mais comum que encontremos pessoas diferentes, em lugares diferentes do Brasil (e do mundo), e por isso os relacionamentos à distância estão ficando cada vez mais comuns. Pode ser um namoro que começou no Brasil e foi interrompido por um período de tempo, ou aquele que começou durante uma viagem e foi interrompido indefinidamente quando os dois voltaram para casa.

Talvez eu seja uma romântica exagerada nesse ponto, mas eu acredito fielmente em relacionamento à distância (depois de tanto tempo passando por isso já estou quase pós graduada nessa área rs). Depois de tanto preconceito, julgamentos e várias dificuldades (principalmente relacionadas às saudades), no final eu percebi o quanto é possível fazer dar certo. 

Porque (na minha opinião) a distância é muito relativa, ou seja, depende muito de como você a encara. Quer um exemplo? Lembra de quando você estava na escola e o professor trocava seu melhor amigo de carteira e o mudava para o outro lado da sala? E lembra de quando seu amigo mudava de turma e ia estudar na sala ao lado e você pensava em como isso era o fim do mundo porque vocês estariam separados? Pois então, os graus de distância variam de acordo com o tamanho do mundo que temos na nossa cabeça.

Quem mora há um continente de distância agradeceria muito poder estar pelo menos no mesmo país da outra pessoa. Os que moram em estados diferentes, só queriam poder ter um ônibus que chegasse em pouco tempo na cidade do parceiro. E os de cidades vizinhas queriam muito não ter que precisar enfrentar estradas e rodovias para chegar até o destino desejado. Se você mora com a pessoa, ficar 1 mês longe parece tortura, mas para os que já estão há anos separados, 1 mês parece bem pouco. No fim, quem está longe sempre vai querer diminuir a distância, para que assim os encontros tornem-se menos espaçados (e menos custosos, né?).

Pensei em várias formas de fazer uma postagem sobre esse tema, pensei em dar meu depoimento, em fazer no estilo lista de dicas, pensei até mesmo em fazer uma postagem mais motivacional. Mas parecia que nada que eu falasse aqui poderia ser completo. Isso porque cada um passa por esse processo de forma diferente, em contextos diferentes da vida. 

Foi aí que eu concluí que usar somente minha experiência com o assunto não daria conta, nem de perto, de fornecer para vocês um guia completo de como passar por isso.

Então (como uma amante da pesquisa) pensei com meus botões: Por que não perguntar para as pessoas como foi essa experiência para elas e fazer um compilado das dicas para ajudar os que estão passando (ou vão passar) por isso? 

Quer ver o resultado? É só entrar na postagem abaixo! (ou clicar nesse link)


RELACIONAMENTO À DISTÂNCIA PODE DAR CERTO?






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Como se adaptar em um novo país?

Em: 02 abril 2015


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O processo de sair de casa para morar em outro país (seja por 1 mês, 1 ano ou definitivamente) ocorre de diferentes formas, em diferentes contextos. Enquanto alguns vislumbram na viagem a chance de sair de casa por um tempo, os que já moram sozinhos buscam uma nova experiência de vida. 
Entretanto, a adaptação em uma outra nação é sempre um desafio, mesmo quando já somos totalmente independentes em nosso próprio país.

Quando se vai fazer intercâmbio, a empolgação com a ideia de viajar, de conhecer um lugar novo, viver experiências novas é tão grande, que a última coisa em que pensamos é como vai ser o processo de adaptação fora de casa. Pensamos nos preparativos, nas atividades, pensamos até na volta para casa. 

São tantos os motivos para preocupação (seguro saúde, papeis para preencher, visto, moradia, passagem aérea, malas para fazer, imigração etc), que a gente só vai ter tempo para pensar nos sentimentos que teremos durante o início dessa experiência quando todos os preparativos já estão resolvidos (ou seja, quando finalmente saímos do avião e pisamos em terra estrangeira). E é nesse momento que a ficha cai e que você pensa "agora não tem mais volta, vou ter que me virar!".

Não é novidade para ninguém que o primeiro mês é sempre o mais difícil, e muita gente (muita mesmo!) entra em crise nessa fase. Isso porque você não conhece o lugar, a cultura, e até acaba gastando mais do que deveria (ou porque fica deslumbrado com preços, ou porque não conhece ainda o supermercado mais barato haha). 

Nesse período você ainda não se adaptou ao novo fuso horário, ao clima, ainda não sabe como se transportar, como lidar com as pessoas, não está totalmente à vontade com o idioma, e muitos ainda não fizeram amigos. E, para piorar, você ainda come muito mal, porque não teve tempo de fazer compras no supermercado, então se entope de fast food e comida enlatada (experiência própria! haha).

Eu sempre pensava que esse período adaptativo tinha uma hora para começar e outra para terminar, mas percebi que não existe um período certo para isso. Ele pode durar dias, semanas, e até meses, até finalmente você se sentir em casa (e muita gente se bloqueia tanto que acaba voltando sem nem ter superado esse período).
E como essa fase vai nos afetar depende muito das nossas experiências passadas, se já sabíamos nos virar sozinhos antes ou não. Mas não é só isso, depende também do nosso presente, em como nos sentimos no momento, em como aquele país está nos afetando. 

Já conheci pessoas que moravam sozinhas no Brasil, bem longe dos pais, e por algum motivo criou um bloqueio tão grande na cabeça, que passou a ver todas as experiências de forma negativa e não via a hora de voltar. Mas também já conheci gente extremamente dependente dos pais que tirou de letra a experiência de morar fora. Por isso, não existe uma fórmula mágica. A questão é sempre ter em mente que essa fase é inevitável, e que temos que nos permitir passar pela adaptação. Você não chega no país 'pronto e acabado', precisa de um tempo para amadurecer as ideias.

Muitas vezes nos sentimos culpados por não estarmos aproveitando mais, e nos sentimos frustrados com nós mesmos. Mas por mais difícil que possa parecer, abrace seu sonho e não o deixe ir embora. Dê a si mesmo um tempo para se adaptar, para se conhecer melhor, mas depois de um tempo se deixe conhecer novas pessoas, lugares, comidas e culturas. Saia para lugares que te interessa, procure grupos de pessoas com os mesmos interesses, e com isso a adaptação acabará ficando bem mais fácil. 

Por isso não tente replicar sua rotina de conforto em outro país, mas sim criar uma nova rotina, uma rotina em que você se encaixe, em que se sinta bem. Uma vez ouvi dizer que 'casa' é um conceito que nós criamos. É o lugar onde nos sentimos à vontade, perto das pessoas que gostamos. Então tenha como meta criar uma segunda casa nesse novo país, uma casa que te trará saudades depois. O começo nem sempre vai ser fácil, mas vai valer a pena, pode ter certeza! :)

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