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Sobre os sentimentos durante o intercâmbio

Em: 31 março 2015


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Imagem: Reprodução
Antes de viajar vem o momento master: o êxtase, a ansiedade, o desconhecido, a incerteza do que está por vir. Depois, na volta, vem a depressão, a carência, e a saudade, junto com a sensação de que ninguém te entende por que você é de/está em outro mundo. Mas e durante, o que acontece?

Durante a viagem, o seu psicológico trabalha bastante. Você passa o dia inteiro conhecendo gente nova, vivendo mudanças, observando lugares, comparando coisas e pessoas, e à noite você absorve todas essas novas experiências. Por isso dizem que viajar é a melhor forma de se renovar, se esclarecer e refletir sobre si mesmo e sobre a sua vida. Mas essa parte noturna, apesar de necessária e inevitável, é perigosa: é quando fazemos um "balanço" e começamos a pensar quem somos, o que seremos, o que vamos querer/fazer da vida.

Isso acontece especialmente durante intercâmbios, e já aconteceu comigo. Eu me sentia perdida num mundo particular, como se tivesse passando por uma crise existencial! Você começa a pensar em toda a sua vida, o que você fez (de certo e de errado), o que vai fazer quando voltar, como vai ser - porque você já não é mais o mesmo. Você se pega realmente perdido, chorando, refletindo olhando pra janela do quarto, admirando a vista que ainda tem.

Mas isso é normal. Sim, te garanto! Isso quer dizer que você está amadurecendo - e essa é uma das primeiras "auto-decisões" de muitas que você vai tomar durante a sua vida. Mas viajar te possibilita viver isso de maneira mais natural - sem ninguém por perto, você entra em acordo com você mesmo e arca com as suas próprias decisões. E isso você vai usar para cada pequeno imprevisto pelo qual tiver que passar.

Por isso, o famoso "sair da caixinha" é tão importante: te deixa mais independente, mais leve, mais seguro. Experiências que você só vive fora da sua zona de conforto. Não tenha medo de viajar sozinho, de sair de casa por muito tempo, de não conhecer o lugar, de não ter ninguém. Você vai ver como você vai superar tudo isso com o tempo! E não tem prazer maior do que a autonomia: de ser você mesmo, agir como você realmente é, de ter o seu espaço, seu dinheiro, suas coisas, comer o que quiser haha. Mas o mais importante: estar seguro para crescer, e motivado para buscar algo além do que sonhou!     
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Programa de bolsas de estudo da Fundação Estudar


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Se você, assim como eu, está sempre de olho nas oportunidades de bolsas de estudo, provavelmente já ouviu falar sobre a Fundaçao Estudar e seu programa anual de bolsas. 

Sempre ouvi falar muito sobre o programa deles, mas confesso que tinha várias dúvidas sobre como funcionava o programa efetivamente.

Até que, recentemente, tive a chance de tirar todas as minhas dúvidas sobre o programa (e tenho que dizer que fiquei impressionada com os valores da Estudar!), e agora venho aqui compartilhar com vocês um pouquinho do que eu aprendi.

A Fundação é uma organização sem fins lucrativos, criada em 1991 e já está em sua 24ª turma de bolsistas. Até hoje foram 72 estudantes contemplados com uma bolsa de estudos.

Ela busca jovens com alto potencial, com perfil de liderança e, principalmente, que tenham vontade de causar impacto, independente de suas áreas de estudo (me lembrou muito a ideia do Programa Jovens Embaixadores e do Programa Girls20).

O objetivo da Fundação não é apenas contribuir financeiramente com esses estudantes, mas formar uma verdadeira comunidade de transformadores no Brasil, ou seja, a ideia não é somente apoiar individualmente, mas dar a esses jovens a oportunidade de conexão com pessoas diferentes, em diferentes áreas, mas que tenham o mesmo objetivo: contribuir positivamente com a sociedade.

As bolsas de estudo são oferecidas em várias modalidades. Elas te ajudam a realizar seus estudos no Brasil (graduação no Brasil), ou no exterior (tanto para graduação completa, quanto intercâmbio acadêmico, duplo diploma, ou mesmo para programas de pós graduação no exterior - completa ou sanduíche). 

E quem pode participar?
* Jovens brasileiros com idade entre 16-34 anos
* Pessoas matriculadas, ou em processo de aceitação em instituições de ensino no Brasil ou no exterior. Lembrando que não são eles que escolhem a sua faculdade de destino, você deverá ser o responsável por todo o processo de aceitação da universidade de sua escolha.
* Jovens com excelência acadêmica e que se identifiquem com os valores da Fundação Estudar

Como são as etapas de seleção?
As etapas de seleção são as seguintes:
* Inscrição online: preenchimento de formulário + anexo do histórico escolar + teste de perfil + teste de lógica + preenchimento de questionário para falar sobre as situações em que enfrentou na vida;
* Etapa de vídeo: envio de um vídeo de 2 minutos, contando sobre sua trajetória de vida;
* Entrevista breve: 30 minutos de entrevista por Skype;
* Entrevista completa: 1h de entrevista por Skype;
* Dinâmicas de grupo (essa é a primeira etapa presencial, que será realizada em algumas capitais selecionadas);
* Etapa do painel com ex-bolsistas: aonde o candidato passará por uma entrevista com bolsistas e ex-bolsistas, em que serão avaliados os valores do candidato com a fundação;
     OBS: até essa etapa o candidato já deve ter em mãos sua carta de aceitação da universidade
* Entrevista final em São Paulo.

Sobre os recursos financeiros:
As bolsas poderão ser de 5% a 95% do que o estudante necessita para realizar seus estudos, avaliada pela necessidade financeira do candidato. Isso porque o que importa não é o dinheiro em si, mas a chance de fazer parte de uma comunidade de futuros líderes brasileiros. Por isso muitas pessoas desejam fazer parte da fundação, mas não precisam do dinheiro, e estes receberão apenas 5% do que precisam (como se fosse um valor simbólico). Aqueles que não possuem condições de pagar por seus estudos, receberão um valor maior. Segundo a Fundação, não será "nem nada e nem tudo do que precisa" (o que eu achei muito interessante!).

Outro ponto muito interessante é que a bolsa não é um financiamento em si, ou seja, não há a assinatura de um contrato de empréstimo, em que você deverá pagar de volta em X parcelas, mas um dos valores da Fundação é que o bolsista tenha a vontade de retribuir e ajudar os próximos estudantes. Ou seja, se espera que o estudante, assim que tenha condições financeiras, ajude o programa a dar uma chance para outros estudantes que não tenham condições de arcar com seus estudos, para que eles possam realizar seus sonhos também (legal, né?).

Segundo informações da Fundação, hoje cerca de 50% das bolsas de estudo são financiadas por ex-bolsistas! Isso forma uma verdadeira rede de colaboração entre os estudantes, e estimula o comportamento solidário.

Para mais informações, visite o site da Estudar e o site do programa de bolsas.  

A Fundação Estudar também conta com outros dois portais, o Estudar Fora, que possui informações sobre oportunidades de estudo no exterior e o Na Prática, que possui informações de oportunidades de carreira.

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TESTE TESTES

Em: 29 março 2015


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Teste 2

Em: 28 março 2015


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Teste 1


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Como lidar com um 'não'?

Em: 27 março 2015


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Quem está sempre em busca de novos processos seletivos e novas oportunidades, principalmente para programas um pouco mais concorridos, sabe que é natural se deparar com uma resposta negativa. Pode ser uma vaga não conseguida, uma bolsa não obtida, uma faculdade que te recusou. Pode ser um emprego que não deu certo, um concurso com poucos prêmios, um projeto que morreu na areia ou até mesmo uma entrevista mal sucedida. São inúmeras as possibilidades.

Mas como lidar com uma rejeição em algo que tanto botamos fé? 

Muitas vezes nos sentimos desmotivados quando uma oportunidade que tanto queríamos não se concretiza. Parece que nunca mais encontraremos outra oportunidade do mesmo nível. Nossa autoestima fica lá no chão. A vontade é de desistir de tentar definitivamente... É jogar a toalha. 

As pessoas mais próximas vão nos dizer para não ficarmos assim, que vai passar (e geralmente passa mesmo), que 'não era pra ser', mas parece que nada melhorará esse sentimento. E normalmente colocamos a cobrança toda em nós mesmos, ficamos remoendo algo que não tem mais como mudar, ficamos sem sono, choramos, esperneamos, brigamos com o destino.

A expectativa é uma faca de dois gumes mesmo. Ao mesmo tempo em que ela nos fortalece e nos dá coragem para tentar e arriscar, ela nos tira o chão quando o que desejamos não se efetiva. Arrisco dizer que existe uma correlação positiva entre três variáveis: a expectativa, a confiança e a decepção. Maiores expectativas geram um aumento de confiança no processo, que por sua vez, deixa o tombo mais dolorido. Mas o que fazer, tentar não ter expectativas? Desistir sem nem ao menos tentar?

Já ouvi dizer que não podemos evitar nos magoarmos, mas podemos escolher por quem vale a pena sofrer (não que alguém mereça ser o motivo do seu sofrimento, né?). Contexto romântico à parte, podemos fazer uma analogia para nossa situação. Na minha opinião se vale a pena tentar, vale a pena sofrer com a resposta depois. Vale a pena o risco, se comparado com a chance de conseguirmos algo melhor! A questão é não nos privarmos de sonhar alto e continuarmos tentando.

Podemos, então, inserir a variável que talvez resolva o problema do nosso modelo: a persistência! Tente tudo que estiver ao seu alcance, sem medo! E sempre dê o melhor de si em tudo que fizer. Pois assim, se algo der errado, não será por falta de dedicação. O ponto chave é nunca desistir. Se pararmos de tentar, aí é que não vamos conseguir algo mesmo. 

Conhece aquela velha história de que se sua meta é ganhar na loteria, o primeiro passo é comprar o bilhete? É por aí! Sem tentativa, sem sucesso. 

No final, toda resposta, sendo negativa ou não, nos serve como aprendizado na vida. Ou para aprendermos a lidar com nossos pontos fracos e tentarmos e novo, ou mesmo para percebermos que talvez aquela oportunidade não fosse para ser naquele momento mesmo.

Por isso, curta a tristeza por 5 minutos, enxugue suas lágrimas e levante-se para tentar de novo! Persista!


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Alta do dólar favorece a busca por destinos alternativos

Em: 22 março 2015


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É, galera…a coisa tá feia mesmo!
O dólar continua subindo, e vai de R$3,15 pra R$3,30, e oscila, e sobe, e desce, mas nunca baixa de fato! haha. E enquanto isso nós, pobres mortais viajantes, ficamos aqui, na sofrência.

Xô, sofrência!
A alta do dólar está afetando todo mundo: quem ia viajar, quem vai e quem já foi. Não dá mais pra comprar nada, as passagens aéreas continuam caras, e não sabemos onde isso vai parar. As filas dos câmbios estão a mil, com gente trocando dinheiro com medo de perder, antes que o dólar suba mais. Alguns economistas apostam que não deve subir mais que isso… mas na prática não é o que estamos vendo, né?
Enfim, com toda essa crise, os estudantes são os mais prejudicados. A galera que ia pros EUA agora está migrando pra outros países mais improváveis (ou pra Austrália, porque até o dólar Australiano tá mais barato! A que ponto chegamos?!).
E começa a procurar por destinos alternativos

Numa dessas, a América Latina está ganhando visibilidade (uhuuul). Mas Já passou da hora também, né? Por aqui tem lugares muito bonitos, legais e cheios de coisas para aprender. Anyway… a questão é que Brasil e Argentina estão virando alvo certo de estrangeiros! Você já considerou isso?

E aprende a se virar no portunhol
A América Latina no geral é bem acessível para nós brasileiros, não apenas por ser mais barato, mas também pela comunicação mais fácil (espanhol ajuda!) e também por não precisar de visto. E, muitas vezes, dependendo da época da viagem, sai beeeeem mais em conta que uma viagem nacional. Tipo, ir pra Buenos Aires visitar nossos hermanos no carnaval pode sair mais barato que fechar um pacote legal pra Salvador na mesma época, por exemplo. E, na atual situação, ambos saem MUITO mais barato que viajar para os EUA ou para a Europa (hehe).

Mas quer saber uma outra novidade? As viagens nacionais não foram esquecidas! Já que o dólar subiu, o brasileiro está começando a dar mais valor para o próprio país também. Legal, né? (:

Independentemente, o bom de tudo isso é sempre poder ter a oportunidade de viajar e conhecer lugares novos, pessoas novas e viver experiências que agregarão algum tipo de valor para a nossa vida!

Alguém aí tá sofrendo com tudo isso e teve que mudar de destino? Quero saber nos comentários!

Imagem: Reprodução.
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Como fazer uma boa carta de motivação para seu intercâmbio?


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Oi gente!
Hoje estou aqui para mais um post da seção pré-requisitos do blog.

Já falei nesse post em como aumentar as suas chances de conseguir um bom intercâmbio, e hoje quero dedicar um tempinho para ajudar vocês a fazer um documento que grande parte dos processos seletivos (principalmente os com bolsa de estudos) pede: a carta de motivação!

Não entre em pânico!
A maioria das pessoas entra em pânico assim que descobre que a carta de motivação é um dos pré-requisitos para um processo seletivo, seja para um intercâmbio, seja para um novo emprego. Mas quando isso acontecer, não fique preocupado, pelo contrário, comemore!

"Mas por que devo ficar feliz?", você pergunta. E eu te respondo: porque essa vai ser provavelmente uma das poucas oportunidades (se não a única) de você mostrar todos os seus pontos positivos e todos os motivos pelos quais você merece aquela vaga. É a sua chance de falar mais sobre você, de ir além das informações do seu currículo.
Por isso já vou dando a primeira dica: NUNCA (e eu disse nunca, jamais, em hipótese alguma!) use cartas padrões de internet, ou seja, aquelas que você baixa e só preenche com seu nome e alguns dados sobre você. Basicamente é um formulário que você usa como modelo, ou mesmo a carta de outra pessoa, que você salva e edita.

E qual o problema dessa carta? O problema é que ela será igual para todos, ou seja, tirando algumas informações, as cartas serão sempre muito parecidas, e uma pessoa com experiência em processos seletivos vai encarar aquela carta como 'apenas mais uma carta parecida com as outras'. Ou seja, você acaba perdendo uma das únicas chances de fazer a pessoa que seleciona conhecer mais sobre você.
Por isso, cada carta é "pessoal e intransferível", então capriche muito na sua!

Essa carta dá um certo trabalho de ser redigida, porque ela precisa conter várias informações, e ao mesmo tempo ser sucinta, e é muito fácil perder a linha de raciocínio, por isso listei aqui alguns tópicos para te ajudar a escrever esse documento:

* Se apresente
Diga seu nome, de onde é, quantos anos tem, enfim, dê uma introdução sobre você. 

Isso deixa a carta mais pessoal e faz com que a pessoa que está do outro lado lendo conheça mais sobre você já no primeiro parágrafo.

* Contextualize o leitor 
Explique brevemente a sua jornada de vida. Não precisa falar do que você gostava de brincar quando era criança, mas fale sobre suas experiências até então, focando naquelas que têm relação com o processo seletivo no qual está se inscrevendo. Cite suas maiores realizações e o que aprendeu com isso. Essa, na minha opinião, é uma das partes mais importantes e é a que eu normalmente deixo mais longa.
Mas nada de exagerar (ou mentir), viu? Seja sincero o tempo todo.

* Fale sobre suas expectativas para o futuro

Brevemente explique o que você quer realizar futuramente, e como essa oportunidade vai te ajudar a conquistar isso. O que isso vai auxiliar na sua vida pessoal, acadêmica e profissional.

Faça um link entre sua experiência passada e o intercâmbio que almeja, mostrando que tem total convicção de que isso é importante para você. Diga por que escolheu esse programa para tentar e não outro. Por que agora e não antes ou depois.

*E o mais importante, diga o que você vai fazer com essa experiência

Fale como você vai usar essa experiência positivamente na comunidade, qual o impacto que isso vai causar, por que você merece essa vaga.

Essa parte normalmente é a que te diferencia. Nada de inventar um projeto social que não será cumprido, mas comece a pensar em como usar a experiência da viagem não apenas na sua vida, mas para gerar impactos positivos em outras pessoas. Se você está tentando uma bolsa de estudos, mostre para o financiador que você está honrando a oportunidade (e o dinheiro investido em você) e usando isso para gerar externalidades positivas (e não apenas para melhorar seu currículo).

* Termine agradecendo pela atenção do leitor
Seja educado. Agradeça pelo tempo que o leitor dedicou para ler a sua carta.


Lembrando que você pode modificar esse guia (incluindo ou retirando informações), para que ele se adeque à vaga na qual está tentando. Alguns processos podem indicar as informações para que você coloque nessa carta, mas a maioria deixa em aberto, então dedique um tempo planejando o que irá escrever. 


DICAS:
* Lembre-se sempre de respeitar o limite de páginas (se houver).
* Se a carta for em outro idioma e não estiver à vontade de escrever em outra língua, escreva em português mesmo e peça para alguém te ajudar a traduzir. E, para garantir, peça para um terceiro ler a carta depois e ver se suas intenções ficaram claras.
* Lembre-se de não se estender em tópicos irrelevantes. Seja sucinto, mas sem pular pontos importantes a serem ditos.
* Não transcreva seu currículo. Embora o currículo contenha as informações sobre você, não faça a carta ser apenas uma cópia dessas informações.
* Seja humilde SEMPRE. Nada de ficar contando vantagem e falando o quanto você merece mais essa vaga do que o outro. E nada de drama! A carta é pessoal, mas está escrevendo para um profissional (e não para um amigo).

Não existe fórmula mágica, infelizmente, e você vai ter que dedicar umas horinhas escrevendo, mas uma boa carta aumentará muito suas chances de conseguir a vaga que tanto almeja e abrirá muitas portas.
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Voltei de viagem... e agora? (Depressão Pós Intercâmbio)

Em: 21 março 2015


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Se você foi viajar, voltou e pensou: "E agora, José?", possivelmente essa postagem foi feita para você!

Já ouviu falar sobre depressão pós intercâmbio (DPI)? Hoje estou aqui para falar exatamente sobre isso.

Parece que tudo está ruim!
Já fui contaminada pelo vírus da DPI algumas vezes, e cada vez ele apareceu de uma forma diferente (parecia até TPM haha). Ele pode aparecer através de saudade, de um aperto no peito, de tristeza, chateação sem motivo aparente, frustração, negação e, principalmente, vontade de sair correndo e pegar um avião para voltar pro lugar onde estava e viver tudo de novo. Mas, acredite, isso é absolutamente normal!

Fiz a minha primeira viagem ao exterior em 2010, quando tinha 18 anos. No programa em que eu fiz parte (chamado Jovens Embaixadores, já falei sobre ele aqui no blog), semanalmente tínhamos o chamado Dialog Group (Grupo de Diálogo), e esses eram os únicos momentos, no meio das atividades, em que podíamos sentar e falar sobre sentimentos e expectativas. E olha, posso dizer que isso me ajudou (e muito!).

Na véspera de voltar para o Brasil, depois de ficar 3 semanas fora de casa (parece pouco, mas na época não tinha Whatsapp e eu mal sabia usar o Skype, então a distância parecia muito maior haha), tivemos um Dialog Group para falarmos sobre as expectativas de volta e, nesse dia, nossa coordenadora falou uma frase que nunca esqueci. 

Ela disse que, quando voltamos pra casa, é normal termos a sensação de que o mundo estava congelado, de que nada mudou, e bater aquela angústia, aquela vontade de voltar e continuar a viver aquela novidade. 

Parece que o mundo congelou!
E aí nem sempre as pessoas vão querer ouvir o que aconteceu e você vai se sentir sozinho (já viram aquele episódio de The Big Bang Theory de quando o Howard volta do espaço? É tipo isso haha). E ela também disse que tínhamos que ser fortes, e que tínhamos que nos apoiar, porque somente os que estavam com a gente sabiam como nos sentíamos. 

Quando ouvi aquilo fiquei com um pouco de medo de isso acontecer comigo... e não é que aconteceu?

E foi aí que cheguei a uma grande conclusão: o choque cultural não acontece quando vamos viajar, mas quando voltamos. Quando percebemos que nada mais vai ser como era antes. 

Parece que nada mais será o mesmo.
Engraçado que depois de alguns anos eu tive a chance de trabalhar com jovens americanos no Brasil, e eu usei o mesmo discurso para eles, antes deles irem embora do país. E foi grande a minha surpresa ao ouvir de um deles que ele teve que passar pelo mesmo processo de aceitação quando voltou para os Estados Unidos.

Quando você volta, o mundo parece continuar igual ao que era antes, mas VOCÊ mudou, seus olhos, suas perspectivas mudaram. E dá aquela sensação de que você nunca mais vai se adaptar de novo. Mas acredite, isso passa! E é aí que você começa a ter maturidade para usar aquilo que aprendeu na sua rotina.

Então pare de chorar!
Por isso quando voltar, dê um tempo para fazer um balanço geral da sua experiência. Pense no que foi bom, no que foi ruim, no que aprendeu. E pense nas pessoas que ficaram esperando ansiosamente pela sua volta.

E se ao invés de ficar depressivo e reclamar, você usar todo o novo conhecimento e desenvolver um projeto novo? Ou mesmo usar essa experiência para mudar aonde vive? :) 




E se ao invés de achar que é o fim, encararmos essa volta como o começo de algo novo?


E você? Já foi contaminado pela DPI? E conhece alguém que foi? Conte para a gente aqui nos comentários! :)

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Dica de livro para sua viagem: Intercâmbio, aí vou eu!

Em: 19 março 2015


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Livro: Intercâmbio, aí vou eu!

Olá pessoal.
Estou aqui hoje para um post diferente. Vamos falar hoje sobre um livro! \o/

Quando eu estava para viajar, uma grande amiga me deu um livro chamado "Intercâmbio, aí vou eu!", da autora Flávia Mariano. Segundo ela, ela leu esse livro quando estava cogitando fazer intercâmbio, mas no final acabou não viajando e, como não tinha mais planos de viajar, achou que eu aproveitaria mais a leitura. Eu, como fã incondicional de ler, fiquei extremamente feliz com esse presente (até porque eu sempre namorava escondido esse livro na estante dela rs). 
Só que, na época que ela me deu o livro, eu estava tão envolvida na correria dos preparativos para a viagem, que não tive tempo de ler o livro por inteiro. Li apenas alguns capítulos que achei mais importante para mim naquele momento. E me arrependi profundamente disso depois, porque deveria ter lido o livro por completo.

Então voltei de viagem e pensei: "Por que não ler o livro agora?". E percebi, então, como ele me ajudaria mais se eu tivesse terminado a leitura antes de viajar.

Primeiramente, vamos falar mais sobre o tema do livro. Como o título sugere, a obra de Flávia (assim como nosso blog) fala sobre planejamento de intercâmbio. Ela foi publicada em 2008 pela Editora Alaúde. Nela, a autora conta sua experiência, e mescla as experiência de amigos e conhecidos, a fim de fazer um verdadeiro guia de viagem. Ela aborda temas como 'preparativos', 'seguro saúde', 'tipos de intercâmbio', 'agências' etc. E ainda completa com relatos de pessoas que já viajaram.

Mas preciso dizer que foi desse livro que tirei a dica mais valiosa que usei na minha viagem: o preparativo dos pais. Usei a dica do livro de 'envolver meus pais nos preparativos', e isso me poupou uma dor de cabeça enorme. Deixou os dois mais confiantes com a viagem, e se sentindo parte do meu planejamento, o que evitou muitas brigas e desentendimentos :) 
E esse é o tipo de dica que se eu não tivesse lido no livro, eu teria feito totalmente diferente e isso teria rendido um problemão!
Além disso, naquela época também, minha mãe viu o livro em cima da minha escrivaninha, e começou a folhear e ler algumas páginas, e então ela viu o quanto eu estava preocupada para fazer a viagem dar certo e que não estava iludida com a viagem, mas programando cada detalhe.

Os capítulos são super curtinhos, e o livro é fino (192 páginas), então a leitura flui e você devora o livro super rápido. Em uma sentada no ônibus eu li quase metade dele. 

E por que estou indicando esse livro? Simples, porque a autora também mostra que muitas vezes o impossível está na nossa cabeça e que tudo é acessível se você se planejar :)

Onde comprar? Buscapé

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Dia da Mulher (ou o que você quiser que isso represente)

Em: 09 março 2015


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Antes de começar realmente o texto, vamos deixar essa história de sexo frágil pra trás, ok? Isso não existe mais. Aliás, nunca existiu. Porque a mesma mulher que você pode considerar frágil, está a mil anos luz à frente em muitas questões (especialmente em maturidade). Pense nas mulheres da sua vida...o que você seria/faria sem elas?

Mas enfim, sem mais discutir quem é melhor ou pior, quem tá certo, quem tá errado. Quero (e gosto de) tratar as coisas e as pessoas de maneira igual. Até porque, eu acho que é isso o que realmente falta.

É muito fácil eu sair falando que mulher tem que ganhar o mesmo salário que o homem, que tem que ser tratada de maneira igual, que tem que ser menos julgada, que tem que ter mais espaço nas empresas, na agricultura (pesquisas comprovam que mulheres na agricultura aumentam mais os rendimentos porque sabem exatamente onde investir! Olha que legal) ou ainda, que a sociedade tem que ser menos machista (apesar de isso tudo ser verdade e eu ainda não acreditar que as coisas possam estar tão distantes disso em pleno século XXI). Do mesmo jeito que, ao mesmo tempo em que fico feliz por termos um dia só nosso, isso não significa muita coisa na vida real.

Pagar menos na balada é legal, mas lá dentro, muitas vezes, somos tratadas como objeto. Do mesmo jeito que, se você sair de casa sem guarda-chuva e tomar aquele banho, vai ouvir cantadas e coisas bem insignificantes, sem ter feito nada pra provocar – e mesmo assim, “estar provocando”. E roupa curta? Alerta vermelho – nem pensar, menina! Imagina só, se você vai querer ser julgada por aí. E olha você sendo tratada como objeto de novo!

Então, assim como fazemos um pedido de aniversário, ou como as Misses pedem paz mundial, eu queria poder pedir que as coisas fossem diferentes – e mais equilibradas. Que não houvessem ocorrências de estupro e/ou violência contra a mulher a cada duas horas. Que as empresas parassem de contratar mulheres pela aparência – ou descontratar porque ficaram grávidas e vão precisar de licença maternidade. Que o padrão de beleza não tivesse tanto peso na mente e na vida na sociedade. Que as mulheres pudessem usar o que quiser sem a preocupação de parecer vulgar (e sem essa paranoia incessante de que roupa vestir, ou de colocar um salto alto para um homem gostar e você ficar mais “menininha”). Que eu não tivesse que consolar várias amigas (ou a mim mesma) cada vez que um cara idiota generaliza as trata como uma qualquer (como se elas fossem sem sentimentos e só servissem pra satisfazer as vontades dele). Que a mulher possa ter a opção de escolher namorar e/ou ter uma família quando e com quem ela bem entender  (e se ela quiser não ter filhos, ser solteira e viajar o mundo? Pode também). Que mulher não tivesse a obrigação de parecer uma mulher, mas de ser o que quiser.

Então, como um desejo de Dia das Mulheres – eu, sua irmão, sua mãe, sua namorada, nós, todas as mulheres - não queremos só flores, bombons, mensagens bonitas, sobremesas de graça e descontos no shopping. Queremos ser livres. Queremos que você saia da caixinha e abra a sua mente para que as coisas mudem, para que a nossa mente feminina (que já está estereotipada e acostumada com a realidade) possa mudar também. E aí, quem sabe, não comemoramos o Dia da Mulher todos os dias? Eu faço questão de escrever um texto novo sobre isso.  

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